Nessa quinta-feira, 23/1, o Tribunal do Júri de Taguatinga condenou o réu Gustavo Brito de Carvalho a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por matar a companheira, em junho de 2022, na residência do casal.
De acordo com a denúncia, no Setor H Norte de Taguatinga Norte/DF, Gustavo atingiu golpe na vítima, que causou a sua morte. A denúncia narra ainda que réu e vítima mantinham relacionamento amoroso e passaram a residir juntos, no local onde ocorreu o crime. O relacionamento se tornou conturbado, com brigas constantes e agressões.
Para os jurados, o crime foi praticado contra mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio), em contexto de violência doméstica e familiar, tendo em vista que o acusado e a vítima conviviam maritalmente e o réu prevalecendo-se da relação íntima de afeto matou a vítima.
Na análise do processo, o Juiz Presidente do Júri destacou que o réu tem antecedente penal e apresenta “conduta social absolutamente reprovável”, uma vez que voltou a cometer crime quando ainda cumpria pena pela prática de outros delitos.
“Tendo a oportunidade de se reinserir no meio social, a partir do cumprimento de pena no regime menos gravoso, optou pela reiteração delitiva, descumprindo, pois, não apenas as regras de boa convivência social, como, também, as determinações emanadas do Juízo da Execução Penal”, disse o magistrado.
O Juiz determinou que o réu não poderá recorrer em liberdade e manteve a prisão preventiva do acusado.
TJDFT