“O cuidado com o ser humano. Esse será o nosso foco, em uma gestão humanizada e direcionada à construção de boas relações.” Com essas palavras, a presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargadora Clarice Claudino da Silva, resumiu um dos principais objetivos da gestão da nova diretoria do TJMT: a atenção às pessoas.
A diretoria eleita para o biênio 2022/2023 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso tomou posse na tarde de segunda-feira (19 de dezembro), no Plenário 01 do Palácio da Justiça, em Cuiabá, em uma cerimônia que reuniu desembargadores, governador do Estado, autoridades, familiares, servidores e magistrados do Poder Judiciário de Mato Grosso.
Em sua fala durante a cerimônia de diplomação, a nova presidente do TJMT ressaltou o compromisso da próxima gestão em fomentar as condições necessárias para o desenvolvimento das relações humanas, de forma a destacar a bondade das pessoas, especialmente com a valorização dos magistrados e servidores que compõem o Judiciário.
“Tenho certeza que a cooperação e o fortalecimento de todos nós, nos levarão a alçar voos ainda maiores, onde os resultados serão a consequência da qualidade dos nossos relacionamentos”, destaca a presidente do TJMT.
Promoção da Cultura da Paz – A desembargadora Clarice Claudino da Silva também é presidente do Núcleo Gestor da Justiça Restaurativa (NugJur) do TJMT e possui um vasto histórico de promoção da pacificação social por meio de métodos autocompositivos, sem a necessidade do litígio. “Aqueles que me conhecem sabem do meu entusiasmo e do meu empenho na disseminação da cultura da paz, por meio da implantação de políticas públicas e também da construção de soluções adequadas por meio do diálogo, da amorosidade e da compreensão do ser humano em sua integralidade.”
Em seu discurso, a nova presidente do TJMT também salientou a importância dos servidores e magistrados para o Judiciário e deixou claro que seu gabinete estará aberto a todos, em uma gestão pautada pelo olhar humanizado. “Minha prioridade, e de toda a equipe cuidadosamente escolhida para estar comigo neste próximo biênio, é proporcionar um ambiente harmônico, pacífico, com respeito mútuo e espírito colaborativo. Sejam eles nossos magistrados, nossos servidores, nossos parceiros, os jurisdicionados, enfim, todas as pessoas que de uma forma ou de outra são alcançadas por nós e que merecem um tratamento adequado de acordo com a sua necessidade, em consonância com a legalidade e a justiça.”
De acordo com a assessora auxiliar da Coordenadoria da Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso, Mariana Ayres, a nova diretoria traz a expectativa de mais inclusão para o Judiciário. “É um trabalho conjunto, tanto dos servidores, como dos magistrados e desembargadores, para dar andamento aos projetos e oferecer uma Justiça célere, com novas tecnologias, através do olhar para as pessoas.”
O técnico judiciário do Fórum de Cuiabá, Jonathan de Arruda Barbosa, afirma que possui uma grande admiração pela presidente do TJMT, desembargadora Clarice Claudino da Silva. “Admiro a desembargadora há muitos anos e acredito que a nova diretoria fará uma gestão de excelência, voltada para a valorização das pessoas. Ela pensa muito no próximo, então sem dúvida nenhuma será ótimo para os servidores.”
Segundo a diretora do Departamento de Apoio aos Juizados Especiais (Daje), Karine Márcia Lozich Dias, a perspectiva é de uma administração harmônica, equilibrada e conciliadora. “Pacificação, essa é a visão da desembargadora e da nova diretoria. A nossa expectativa então é de organizar os processos e dar equilíbrio ao Poder Judiciário, pois somos uma unidade só e o poder é uno. A gestão passada já veio com essa vertente e acredito que a desembargadora Clarice vai deixar a marca registrada dela nessa gestão.”
Para o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso (Sindojus/MT), Jaime Osmar Rodrigues, a nova gestão traz a possibilidade de manutenção e construção de novas parcerias. “Os oficiais de Justiça são os braços dos juízes lá na ponta do processo e também podem auxiliar com a conciliação e mediação. Na última gestão, já nos preparamos e participamos de cursos para poder aplicar os métodos de autocomposição, deixando o processo mais célere. Este é um caminho que a gente pode tomar e dar resultado ao jurisdicionado, pois a sociedade só tem a ganhar.”
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