O Conselho de Sentença da comarca de Curitibanos, na Serra catarinense, se reuniu para julgar dois réus denunciados pela morte de um homem com o uso de vários instrumentos. Ao todo, eles desferiram 32 golpes de faca tipo punhal, facão e espeto artesanal, além de socos e pedradas na cabeça da vítima. Pelo crime de homicídio qualificado por meio cruel, ambos foram condenados a penas individuais de 12 anos de reclusão, em regime fechado.
Os fatos ocorreram em 13 de junho de 2015 nos fundos de uma residência, no bairro São José. Com 21 e 18 anos na época, os acusados perseguiram a vítima até o local, onde a agrediram e tiraram sua vida de forma violenta. O homem tinha apenas um pequeno corte no punho, sem mais lesões nos braços que indicassem ter esboçado uma tentativa de defesa.
Depois do crime, que teria sido motivado por um desentendimento, os réus tentaram se desfazer das roupas sujas de sangue e ficaram dois dias escondidos até serem encontrados pela polícia. Eles confessaram o homicídio e alegaram legítima defesa. A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz Paulo Henrique Aleixo, titular da Vara Criminal, que concedeu aos réus o direito de recorrer em liberdade.