Júri condena acusados de matar e ocultar cadáver de homem que reclamou de anel falso

O Tribunal do Júri de Brasília condenou, na última quinta-feira, 15/9, L.F.S. a 19 anos e 4 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por matar e ocultar o cadáver de Gleybison da Silva Rezende. M.J.G.S. também foi condenado por ocultação de cadáver e teve a pena fixada em um ano e dez dias de reclusão, em regime aberto. Os crimes teriam ocorrido no período de 17 e 20 de março de 2020 na Cidade Estrutural.

De acordo com o MPDFT, a vítima encontrou os réus após saber que havia comprado um anel de ouro falso. Ao chegar ao local, ele foi convidado por M.J.G.S. a entrar no barraco para que pudessem chegar a um acordo. Segundo o Ministério Público, L.F.S. , que estava escondido, teria aplicado uma gravata na vítima para que M.J.G.S. pudesse desferir os golpes. Os dois denunciados teriam ainda, usando instrumentos cortantes, desferido vários golpes contra a vítima, que veio a óbito. O MPDFT aponta que os dois denunciados envolveram o cadáver em um pedaço de tapete, o transportaram e o ocultaram em uma área do Parque Nacional de Brasília. O MPDFT pede a condenação dos réus por homicídio qualificado por motivo torpe e com emprego de emboscada e ocultação de cadáver.

Os jurados acolheram a tese do MPDFT em sua totalidade quanto ao denunciado L.F.S.  Quanto à M.J.G.S., os jurados acolheram apenas a tese de crime de ocultação de cadáver. Ao fixar as penas, o juiz presidente observou que L.F.S. não desistiu de praticar o homicídio, mesmo com a resistência da vítima, e que “houve um excessivo número de golpes”. Em relação ao crime de ocultação de cadáver, o magistrado pontuou que “foi praticado por mais de uma pessoa e isso aponta para a existência de um dolo exacerbado”.

Acesse o PJe1 e saiba mais sobre o processo: 0714198-31.2020.8.07.0001

TJDFT

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