Ex-policial penal é condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado

O assassinato de Marcelo Arruda, em julho de 2022, aconteceu durante sua festa de 50 anos em Foz do Iguaçu

O ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho foi condenado a 20 de prisão pelo homicídio de Marcelo Arruda. A sentença é de homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por colocar outras pessoas em risco. O julgamento, realizado no Tribunal do Júri de Curitiba, entre 11 e 13 de fevereiro, foi presidido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler. O processo teve 937 dias de tramitação e iniciou em Foz do Iguaçu, no Paraná, onde ocorreu o crime, em 9 de julho de 2022, durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda. Guaranho deve cumprir a pena inicialmente em regime fechado. No julgamento foram ouvidas 10 testemunhas, entre elas a viúva de Marcelo Arruda, Pâmela Suellen Silva.

O julgamento de Jorge Guaranho tinha sido marcado para abril de 2024, no Tribunal do Júri de Foz de Iguaçu, mas a defesa do acusado abandonou o plenário após 50 minutos do início da sessão. O julgamento foi remarcado para maio de 2024. Após troca de advogados de defesa, Guaranho pediu o desaforamento do julgamento, sob parecer contrário do Ministério Público Estadual, que indicou a manutenção do júri popular em Foz do Iguaçu. O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) decidiu, em 13 de junho, transferir o tribunal do júri de Foz do Iguaçu para Curitiba.

Em 12 de setembro de 2024, após pedido dos advogados da defesa, alegando problemas de saúde, foi concedido o habeas corpus criminal para Jorge Guaranho, autorizando a prisão domiciliar em Curitiba com monitoramento eletrônico.

Marcelo Arruda era guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT). Ele foi morto a tiros pelo ex-policial durante a sua festa de aniversário em uma associação esportiva, que tinha temática em homenagem ao então ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Arruda estava comemorando com os quatro filhos, o mais novo com 40 dias de vida, familiares e amigos quando Jorge Guaranho, que não era convidado, invadiu a festa. Guaranho era sócio do clube onde estava sendo realizada a comemoração. De acordo com as investigações, após uma discussão, Guaranho saiu e voltou logo depois, armado, atirando contra Arruda, que revidou e atingiu o atirador. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Processo 0017806-68.2022.8.16.0030

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TJPR

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