Acusado de matar por vingança é condenado a mais de 13 anos

Jurados absolveram réu do crime atentado contra vítima sobrevivente
Durou seis horas a sessão presidida pelo juiz Cláudio Hernandes Silva Lima, que condenou John Alan Vilhena Costa por autoria de homicídio qualificado contra Isac Flávio da Silva e Silva. No mesmo júri, os jurados absolveram o réu em relação ao crime de homicídio tentado que vitimou José Henrique Correia da Silva.
A pena aplicada ao réu pelo crime de homicídio qualificado foi de 13 anos e 7 meses de reclusão, cumpridos em regime inicial fechado. O réu participou do júri remotamente por estar preso em penitenciaria do estado do Ceará.
Por maioria dos votos, os jurados acataram parcialmente a acusação sustentada pelo promotor de justiça Manoel Victor Sereni Murrieta e Tavares, condenando pela morte de Isac.
Os jurados acompanharam os argumentos do defensor público Rafael da Costa Sarges de “fragilidade das provas”, e absolveram John Alan, da segunda acusação. Mesmo notificado, José Henrique, não compareceu ao chamado da justiça para depor.
O réu confessou, durante interrogatório, ter efetuado disparos de arma de fogo, quando retornava para casa após entrega de bebidas, no balneário “Pororoca”, no município de Castanhal, região nordeste do Pará. Ele confessou ter sido preso em 2017 por tráfico de drogas. Mas, os traficantes que atuam no município passaram a persegui-lo e praticar extorsão.
A versão do John Alan é de que atirou na dupla que estava em uma motocicleta, apenas para se defender. O réu alegou que percebeu que sofreria um atentado e então efetuou os disparos, atingindo a cabeça e ombros da vítima fatal. O condutor conseguiu fugir deixando o comparsa.
O crime ocorreu dia em agosto de 2021, na Travessa Augusto Montenegro, Bairro Apeú, em Castanhal. O desaforamento do júri para Belém foi requerido pela promotoria de justiça da Comarca de Castanhal, com objetivo de garantir segurança dos jurados.
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TJPA