Vítima foi amarrada e atingida por 16 facadas; crime ocorreu em novembro de 2021
O Conselho de Sentença da Comarca de Maragogi condenou Aldenilson Pedro da Silva a 23 anos, um mês e 20 dias de reclusão pela morte da cunhada, Poliana da Silva Tavares. O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (27), no Fórum.
O réu confessou o crime. Na sessão, os jurados acolheram a tese da acusação e condenaram Aldenilson por homicídio qualificado (motivo fútil, utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio).
O júri popular foi conduzido pelo juiz Douglas Beckhauser. “Laudo pericial demonstrou que foram dadas 16 facadas na vítima, inclusive em diversas regiões não fatais, em execução do crime que se arrastou por horas, o que demonstra que antes de realizar os golpes que tiram a vida dela, ele causou outras lesões a fim de lhe causar sofrimento”, afirmou o magistrado.
A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado. Aldenilson não poderá apelar em liberdade e terá ainda que pagar R$ 200 mil de indenização moral aos herdeiros da vítima.
O caso
O crime ocorreu em novembro de 2021, em Maragogi. De acordo com a denúncia, a cabeleireira Poliana da Silva foi morta a facadas, na casa dela.
O crime teria ocorrido pelo fato de Poliana haver denunciado o cunhado por um abuso sexual supostamente praticado por ele contra uma menor. Ainda segundo os autos, o réu amarrou Poliana antes de desferir os golpes de faca.
Matéria referente ao processo nº 0700341-97.2021.8.02.0072
TJAL