Ex-policial acusado de matar jovem em Mosqueiro é condenado a 14 anos

Vítima foi morta dentro de casa, quando amamentava a filha bebê

O ex-policial militar Edvaldo Coelho Magalhães, 54 anos, submetido a júri popular na manhã desta terça-feira (28/01), pelo assassinato de Ketlen Mendes Cabral, de 22 anos, foi condenado pelos jurados do 3º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Claudio Hernandes Silva Lima.

A pena base do réu de 21 anos foi reduzida em um terço (1/3), por ter sido diagnosticado como semi-inimputável, sendo por fim fixada em 14 anos de reclusão a cumprir em regime inicial fechado. Na sentença foi negado ao condenado o direito de apelar em liberdade.

A decisão acompanhou a acusação sustentada pelo promotor de justiça do júri Manoel Victor Murrieta e Tavares que requereu aos jurados a condenação do réu por homicídio qualificado. Na manifestação o promotor argumentou que os três envolvidos foram presos logo após o crime, num veículo de marca Gol, que trafegava em velocidade pela via. Na abordagem foi encontrada uma pistola 380 de Guilherme Ítalo, que estava sob monitoramento eletrônico, com tornozeleira. Os três comparsas foram conduzidos à Delegacia Distrital, sendo reconhecidos pela mãe da vítima.

O advogado Omar Saré, sustentou aos jurados a tese da negativa de autoria, alegando que estavam na localidade “para curtir” e planejavam almoçar nos restaurantes da orla. O advogado argumentou não haver prova documental e nem testemunhal que o acusado esteve na casa da vítima, e foi acusado somente pela mãe da vítima. O ex-policial militar Edvaldo Coelho Magalhães, 54, submetido a júri popular na manhã desta terça-feira, 28, pelo assassinato de Ketlen Mendes Cabral, de 22, foi condenado pelos jurados do 3º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Claudio Hernandes Silva Lima.

A pena base de 21 anos, aplicada ao réu, foi reduzida em um terço, por ele ter sido diagnosticado como semi-inimputável, e ao final fixada em 14 anos de reclusão em regime inicial fechado. Na sentença, foi negado ao condenado o direito de apelar em liberdade.

A decisão acompanhou a acusação sustentada pelo promotor de justiça do júri Manoel Victor Murrieta e Tavares que requereu aos jurados a condenação do réu por homicídio qualificado. Na manifestação o promotor argumentou que os três envolvidos foram presos logo após o crime, em um veículo que trafegava em velocidade. Durante a abordagem, foi encontrada uma pistola 380 de Guilherme Ítalo, que usava equipamento de monitoramento eletrônico. Os três comparsas foram conduzidos à Delegacia Distrital, sendo reconhecidos pela mãe da vítima.

O advogado Omar Saré, sustentou aos jurados a tese da negativa de autoria, alegando que estavam na localidade para se divertir e planejavam almoçar nos restaurantes da orla. O advogado argumentou não haver prova documental e nem testemunhal de que o acusado esteve na casa da vítima, e alegou que ele foi acusado somente pela mãe da vítima executada a tiros, enquanto amamentava a filha de 11 meses à época.

O acusado já tinha sido expulso da Polícia Militar do Pará por ser portador de esquizofrenia, mas o laudo da psiquiatria do Instituto Médico Legal, concluiu que o ex-policial à época do crime tinha “capacidade de entender a ilicitude dos seus atos, só não conseguia se controlar”.

Como informantes do processo compareceram ao Fórum o delegado Fábio Coutinho Aguiar e mais três policiais militares que detiveram os envolvidos.

A mãe da vítima presenciou a filha ser executada e em depoimento relatou que o ex-policial invadiu a casa e foi direto ao local onde a jovem se encontrava. A mulher alegou ter “se agarrado com o atirador”, confirmando ter sido o ex-PM, o autor dos disparos.

Guilherme Ítalo Pereira Soares e Rafael de Oliveira Grande réus presos que respondem pelo mesmo assim como Edivaldo Magalhães, tiveram o processo desmembrado e serão julgados em outra sessão. A defesa de Edivaldo argumentou que o acusado é inimputável por ter esquizofrenia, sendo submetido a exame de sanidade.

Vítima morta quando amamentava a filha

A vítima foi morta em 2021 na Baía do Sol, Distrito de Mosqueiro, em Belém.

O executor entrou na casa e foi direto para o quatro onde Ketlen Cabral dormia com suas filhas e fez os disparos.

A motivação do crime não foi elucidada pela polícia, que suspeita pelo fato de Ketlen ser mulher de um traficante que estava preso, e a morte da mulher serviria como um aviso ao rival.

https://www.tjpa.jus.br/PortalExterno/imprensa/noticias/Informes/2017184-ex-policial-acusado-de-matar-jovem-em-mosqueiro-e-condenado-a-14-anos.xhtml

TJPA

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