Viúva e outras três pessoas acusadas de envolvimento na morte de policial militar são condenados pelo júri em Novo Hamburgo

As quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, acusadas de envolvimento na morte do policial militar aposentado Ezequiel Freire dos Santos, de 50 anos, foram condenadas pelo Tribunal do Júri de Novo Hamburgo. A viúva da vítima, denunciada como mandante do crime, recebeu a pena de 21 anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado. O júri, presidido pelo Juiz de Direito Flávio Curvelo de Souza, iniciou na manhã de quinta-feira (15/8) e se estendeu até o final da noite dessa sexta-feira (16/8).
A amiga dela, de 84 anos, acusada de, junto com o filho, também réu, recrutar o executor dos disparos de arma de fogo que mataram o policial, ficou com uma pena total de 17 anos de prisão em regime inicial fechado. O filho dela foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão, em regime inicial fechado, e o executor a 15 anos de prisão. O quinto réu, marido da idosa, morreu no decorrer do processo criminal. Todos respondem ao processo criminal por homicídio qualificado. A idosa responde ainda por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, pelo que também foi condenada.
Segundo a denúncia do Ministério Público, a viúva planejou a execução, pedindo ajuda a uma amiga e o marido dela. O casal, junto com o filho, teriam contratado o executor dos disparos com promessa de recompensa financeira pelo homicídio. A acusação relata que no dia do crime o filho desse casal levou o executor em uma reciclagem de propriedade da vítima onde lá foram disparados os tiros que levaram à morte do policial. Conforme o MP, o motivo para o crime seria o descontentamento da viúva com o fato de que a vítima queria separar-se dela.
O Conselho de Sentença foi composto por um homem e seis mulheres. Atuou pela acusação Promotor de Justiça Robson Jonas Barreiro. Na defesa, estavam os advogados Miguel Augusto Silva da Silva (defesa do filho); Nemias Rocha Sanches e Camila Espíndola Ferreira (da viúva); Vinícius Jahn Vargas, Angélica Bürgel Schimitt e Marcos Antônio Hauser (do executor). A defesa da amiga foi realizada pela Defensora Pública Mariana Fenalti Salla.
https://www.tjrs.jus.br/novo/noticia/viuva-e-outras-tres-pessoas-acusadas-de-envolvimento-na-morte-de-policial-militar-sao-condenados-pelo-juri-em-novo-hamburgo/
TJRS

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