Qual é a melhor maneira de ressocializar as pessoas condenadas à prisão? Como fazer com que voltem à sociedade e não reincidam no crime? As respostas não são simples, há divergências, mas a grande maioria dos especialistas garante que o melhor caminho é a laborterapia.
A juíza Paula Botke e Silva, titular da Vara de Execuções Penais da comarca da Capital, compartilha dessa posição e deu aval para que se concretizasse um convênio entre a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) e a Prefeitura de Florianópolis.
O projeto Reconstruindo Vidas, apresentado no parque de Coqueiros, na capital, nesta terça-feira (16), funciona assim: apenados em fase final de cumprimento de pena, já em regime semiaberto, capinam e roçam as vias públicas, como Via Expressa Sul e Beira-Mar Norte, além de cemitérios.
Para a magistrada, o projeto “é fundamental para a ressocialização porque dá um propósito aos reeducandos e mostra para a sociedade o impacto positivo do trabalho realizado por eles, o que pode reduzir o estigma”. Partiu dela a autorização para que cada um deles pudesse participar da iniciativa.
TJSC