Policial acusado de matar tricolor tem prisão em flagrante convertida em preventiva

A prisão em flagrante do policial penal M.L., acusado de matar um tricolor em um bar na Tijuca após a partida entre Flamengo e Fluminense, foi convertida em preventiva na audiência de custódia realizada neste domingo (2/4).

T.L.F.M. teria sido atingido por tiro disparado pelo policial, após ele ter tentado matar outra vítima, B.T.M., que sobreviveu. O pedido de conversão foi feito pelo Ministério Público.

Para o juiz Bruno Rodrigues Pinto, “a periculosidade do custodiado, evidenciada na gravidade concreta do delito, demonstra a necessidade de se acautelar o meio social”. O magistrado destacou ainda que, até o momento, não há elemento que comprove que Marcelo teria agido em legítima defesa.

De acordo com uma testemunha do processo, ele tentou fugir do local, mas teria sido rendido por policiais militares. Na decisão, o magistrado destaca que o agente não teve o comportamento esperado de um agente de segurança pública.

“É de se ressaltar que esse não é o tipo de comportamento esperado por aqueles que agem de acordo com lei, ainda mais no caso em tela, em que o custodiado é um agente de segurança pública, conhecedor das normas, sobretudo as penais. Destaque-se, ainda, que nenhum instrumento que pudesse ser utilizado contra a integridade física do custodiado fora arrecadada com as vítimas”, destacou o juiz na decisão.

Processo nº 0039543-02.2023.8.19.0001

SP/FS

TJRJ

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