A 4ª Vara do Júri da capital realizou nesta terça-feira, 21/3, o julgamento de N.M.R.A. O Conselho de Sentença considerou o réu culpado pelos crimes de feminicídio qualificado e falsa identidade. Ele foi condenado a 30 anos e seis meses de reclusão, em regime inicial fechado, pela morte de sua enteada G.F.
O júri, que iniciou às 9h30min e terminou no início desta noite, foi presidido pela Juíza de Direito Titular da 4ª Vara do Júri da capital, Cristiane Busatto Zardo. Foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e cinco de defesa e interrogado o réu. Pela defesa atuou o Advogado Semarino Alves Nunes e pelo Ministério Público, o Promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim.
Segundo a denúncia do Ministério Público, N.M.R.A. matou por estrangulamento a enteada G.F., na época com 18 anos, para se vingar da mãe. O crime ocorreu na madrugada do dia 12/01/21, no bairro Agronomia, zona leste de Porto Alegre.
O réu segue preso na PECAN e cabe recurso de sentença.
TJRS