Notícia publicada por Assessoria de Imprensa em 24/02/2023 17:03
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) negou mais um pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa do delegado Marcos Cipriano, preso durante a Operação Calígula, acusado de integrar a quadrilha do contraventor Rogério de Andrade.
O juiz Richard Robert Fairclough, da 1ª Vara Criminal Especializada, ressaltou a “magnitude da suposta organização criminosa objeto do presente processo, e outros tantos conexos, com vasta capilaridade, influência, e indícios de complexa atuação em várias espécies de negócios, lícitos e ilícitos, e tráfico de influência, inclusive com agentes públicos” para manter a prisão. O fato de um telefone celular ter sido apreendido na posse do delegado dentro da cadeia é, para o magistrado, “forte indício de que mantinha em continuidade suas atividades com o mundo externo”.
Marcos Cipriano foi preso no dia 10 de maio do ano passado por exploração ilegal de jogos de azar durante a “Operação Calígula”, passou por audiência de custódia antes de ser levado para o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, e a Justiça manteve a prisão dele. O policial acabou transferido, em dezembro passado, para a Penitenciária Laércio da Costa, de segurança máxima, após ser flagrado usando celular para falar com a mulher. A transferência foi determinada pela Justiça.
Processo nº: 0102332-71.2022.8.19.0001
SV/FS
TJRJ